quinta-feira, julho 24, 2008

AMIGOS???

"A sinceridade faz amigos.
A falsidade faz inimigos.
Depende de nós Ter amigos ou inimigos.
É livre a nossa opção.
A falsidade muda o amigo em inimigo.
A sinceridade faz do inimigo um amigo.
É melhor ser brutalmente sincero do que covardemente fingido.
Quem tem um amigo é feliz
Na vida - autenticidade.
No amor - sinceridade.
É preferível viver assim, amar assim, sofrer assim, esperar assim."

Continuo a gostar muito deste poema, e tristemente continua a estar sempre actual.
Porque tal como eu digo: Que nas alturas dificeis os amigos se revelavam afinal tudo menos amigos, já sabemos. Agora que no dia a dia, nas alturas boas nos apercebemos que afinal bem amigos temos, isso é TRISTE.
Mas é o mundo que temos. Cada um por si, pelos seus interesses, passando os outros para segundo plano.
AMIGOS? isso não existe. Existem pessoas com quem nos damos bem por épocas, por sítios, porque nos dá jeito!! :(

Tenho dito!!

Beijinhos

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Ilusões e Desilusões…

Um dia, alguém me disse, uma frase que faz todo o sentido: “ Só se desilude, quem se ilude”. Sim, é assim, duramente e verdadeiramente assim.

Num momento não sabemos bem, qual ou onde, criamos a ilusão ou então fazem-nos acreditar nela; em determinada altura já é difícil perceber quem começou e quem deixou avançar… e por isso é tão difícil imaginar perder a nossa ilusão. Sendo assim, continuamos mais um pouco, avançamos na vida e na ilusão, mesmo que a cabeça e até já o coração, tenha a ideia que talvez seja em vão, mas… (a vida tem sempre um mas) avançamos mais um pouco para ter a certeza, na esperança de que a ideia esteja errada e que afinal a nossa ilusão não foi um jogo, que não andamos a viver uma história desigual…

Só que, às vezes a desilusão chega. Vem de mansinho, vai mostrando a sua forma e nós tentamos relativizar…mas de um momento para o outro tem manifestações tão grandes e tão fortes, que acaba de vez com a ilusão. É chamada a “desilusão mata ilusão”. Curta e grossa.

Bem, a ilusão morre. Mas sempre fica, a pena e a tristeza por termos percebido demasiado tarde a ponto de nos magoarmos. Ah e sim: a raiva, porque nos deixámos iludir!

quinta-feira, novembro 22, 2007

Cansada

Há momentos na nossa vida que desejamos que o ciclo acabe o mais rapidamente possivel e que se abra um melhor do que o anterior. Pois é nesta fase em que me encontro, desejosa que este ciclo de tristezas, desilusões, angústias, cansaços, medos e injustiças acabe e depressa. Agradeço a todos que de uma maneira ou de outra me tem acompanhado nesta dura caminhada, mas confesso que nao tenho tido vontade de sorrir...de ser a Joana sempre sorridente e tagarela, até eu tenho saudades de mim propria (estranho?)

Não é estranho, mas sim uma realidade, nada me tem saído bem em todos os campos e quando penso que alguma coisa vai começar a tomar um outro rumo, mais promissor e mais risonho, lá vem mais qualquer coisa inesperada que deita tudo abaixo, como a água que destroi num ápice um castelo de areia. É essa mesmo a metáfora apropriada para esta minha fase,eu esforço-me encho-me de coragem, porque nunca fui de desistir de nada em que acredito na vida, e construo vários castelos, mas o problema é que são de areia e o mais certo é virem abaixo e lá vão eles enrolados nas ondas e lá se vai todas as minhas forças misturadas com essas mesmas ondas...

Espero sinceramente que este ciclo acabe com o terminus deste ano de 2007 e que o ano de 2008 seja bem mais promissor e sorridente e que me devolva a alegria que tanto me tem faltado. Mas claro que, como sei, que nada me cai do céu vou continuar a lutar com todas as forças que me restam e as que nem sei que tenho, até construir o meu castelo robusto e seguro e alcançar o à tanto prometido arco-íris.

Joaninha**

segunda-feira, novembro 05, 2007

Às vezes...

Às vezes…

“Às vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito o que deveria ter sido feito, somos outra vez donos da nossa vida e é tudo outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes, é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar…sair pela porta sem a fechar, pedir silêncio paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é querer ficar, permanecer, construir, investir, amar.”

in Crónicas da Margarida; Margarida Rebelo Pinto (2002:132)


Será este o caminho? Esquecer? Seguir em frente? Se sim, porque dói tanto, porque nos divide? Porque continua uma parte de nós a querer esperar, a tentar insistir…
Racionalmente, já percebemos que chega, que já demos de nós mais do que deveríamos, mas o coração, esse nem sempre nos obedece. Teima em querer lutar, quando já se viu que vai perder. Às vezes é assim…o melhor de nós não chega e portanto só nos resta fazer o que tem de ser feito, dizer que não e seguir em frente.
Esquecer não é fácil, mas é possível e existe. Esquecer vive de braços dados com o tempo…é na esperança de que esse tempo chegue que vamos continuando...

quinta-feira, outubro 18, 2007

SINCERIDADE

A sinceridade faz amigos.
A falsidade faz inimigos.
Depende de nós
Ter amigos ou inimigos.
É livre a nossa opção.
A falsidade muda o amigo em inimigo.
A sinceridade faz do inimigo um amigo.
É melhor ser brutalmente sincero do que covardemente fingido.
Quem tem um amigo é feliz
Na vida - autenticidade.
No amor - sinceridade.
É preferível viver assim, amar assim, sofrer assim, esperar assim.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Enquanto tu não chegas... (amor perdido...)


Enquanto tu não chegas, vou fazendo a única coisa que me resta: esperar. Esperar por ti, pelo teu sorriso, pela tua alegria, pelos teus braços fortes e aconchegantes. E até lá, vivo. Com alegria, descansa. Sonhando de olhos abertos e esperando de olhos fechados, na esperança que apareças em qualquer lugar, em qualquer sítio e que passemos então a sonhar...Lado a lado, como diz a canção.
Mas, como os caminhos da vida nem sempre são fáceis, mas pelo contrário tumultuosos e cheios de bifurcações, demoras. Eu não me preocupo, sei que chegas, mas já sinto a saudade. Sabes que se sente saudade, até do que nunca se teve?
Mesmo quando tudo parece perfeito e completo, fazes falta. Ocupas um lugar que é só teu e nem a maior alegria faz desaparecer o teu espaço.
Demoras de mais, sabes? Existem dias, que parece que estás a chegar...mas outros...Onde vens afinal? Não sei. Será que tu sabes onde estás? Penso que não. Andas perdido. Perdido de ti...perdido de mim. Vais conseguir encontrar a tua rota? Não sei, mas existem coisas em que não te posso ajudar. Esta é uma delas...encontrares o teu caminho. Será que ele te trará até mim?

segunda-feira, outubro 08, 2007

Razão de Amar

Razão de Amar

Uma vez amei, julguei que me amariam,
Mas não fui amado.
Não fui amado pela única grande razão –
Porque não tinha que ser.

Alberto Caeiro


Talvez devêssemos ler novamente o poema. E tirar dele o sentido das suas palavras, é esta a magia das palavras, que juntas, nos tocam o coração e muitas vezes reflectem a nossa vida.

Males de Amor. Quem não os tem? Toda a gente que já viveu, todos nós que ainda estamos vivos. Mas que também sofremos e às vezes não é pouco.
Muitas vezes, sofremos a rejeição e nessas alturas, em que a dor nos toma os dias e as horas, perguntamo-nos: Porquê? Porque não? O que fiz, o que o outro fez, qual a conjuntura, terá sido o timing? O clima? A minha personalidade? O que fiz de mal, onde errei? Fui a vítima, ou pelo contrário o culpado(a)?
Talvez nada disto. Aconteceu assim. Existiu uma única razão de ser: Não tinha que ser. É o destino, o Fado, ou qualquer outro nome ou adjectivo, mas o fim último é o mesmo. Não deu certo. Não foi desta vez.
Não faz mal, ou melhor faz. Dói, mas passa. Sempre passa. Um dia, não sabemos bem quando, ou onde, deixa de doer. Passa a ser uma cicatriz...daquelas que nos lembram a coragem que tivemos em determinada altura da vida. E aí? Nessa altura estamos prontos para um novo amor...um daqueles, esperámos nós ” tinha que ser”. Às vezes são os mais improváveis outras vezes os mais previsíveis. Mas para serem AMORES, têm que ser, têm que ter uma razão de existir.

Infelizmente, também nos cruzamos com os outros. Aqueles que nos enganam, aqueles em que nos deixamos enganar, mesmo que tudo pareça contra, mesmo que padeçam de uma razão de existir. Continuamos a alimentá-los na esperança vã, que durem, que consigam sobreviver, que talvez tenham futuro, mesmo quando a nossa cabeça diz que não e mais tarde o coração também, existe, ainda assim, uma parte de nós, que quer lutar.
Mas, às vezes os maiores vencedores, são os que reconhecem a derrota. Percebemos então que foi em vão. Acabamos sempre por o reconhecer, mais tarde ou mais cedo. Nestas alturas, o que nos ajuda são os outros amores, aqueles grandes, a que chamamos amizade, que são doutro tipo, mas que nos suportam. Nos momentos, em que estamos carregados de pedras, é bom aceitar a ajuda para dividir o seu peso, levá-las para longe, lá longe...onde acabaremos por construir um castelo e encontrar um amor com razão de ser.

Dedicado a alguém muito especial, que para além do castelo, vai receber um dia, um Arco Íris. Muitos beijinhos.

Angie***